O verso e o reverso: o lado sombrio da modernidade

Edenir Vitória de Araujo SANTOS

Resumo


Este trabalho aborda o tema modernidade e o sociólogo Zygmunt Bauman será tomado como referência. A parte introdutória trata-se do tempo da modernidade, segundo a visão de alguns autores e, do conceito de ambivalência,, segundo a concepção do autor. Na segunda parte, enfatizarei as ambições dos agentes modernos para manterem a ordem por meio da planificação do Estado moderno, de forma densamente racionalizada voltada para a busca de uma sociedade perfeita, demonstrando, assim, o império da ciência como não neutra neste aspecto. Por último, enfocarei a conjetura de Bauman da permanência da modernidade e os seus efeitos negativos. Houve um problema teórico que os ideários do iluminismo não previram ou não souberam aplicar. Surgem as derrotas, a condição pósmoderna, pois a humanidade como um todo não se insere nos benefícios que seriam gerados pela modernidade de acordo com os princípios gerais e universais de igualdade, liberdade e fraternidade. Bauman defende a recuperação dos alicerces que abalaram a modernidade pelo caminho da emancipação com a aceitação da contingência.


Palavras-chave


Zygmunt Bauman, Modernidade, Estado moderno

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