Incidência de distúrbios osteomusculares em professores de escolas públicas em Araxá/MG

Lívia Cristina Bernardes Velasco, Anderson Santos Carvalho

Resumo


A Fisioterapia, como as demais profissões da área da saúde, vive um momento de mudança no perfil de formação e atuação, ampliando o seu horizonte de ação, anteriormente reduzido ao caráter reabilitatório para uma visão mais integral do ser humano (CECCIM; FEUERWERKER, 2004). O Sistema Único de Saúde (SUS) aponta para a necessidade de ações de saúde que não se restrinjam apenas às enfermidades, mas que sejam continuadas e apresentem impacto para melhorar efetivamente a saúde das populações (BERRTOLOZZI; FRACOLLI, 2003). É importante que o fisioterapeuta conheça as condições epidemiológicas da população de sua área de abrangência. (CARDOSO et al, s/d). Desta forma, este estudo teve por objetivo realizar um levantamento do perfil epidemiológico dos professores das escolas públicas da cidade de Araxá/MG. Para buscar os dados necessários, foi aplicado um Questionário Nórdico de Sintomas, que posteriormente foi analisado e distribuído em porcentagem em uma tabela com gráficos de representação dos sintomas. Foi possível verificar que as regiões em que mais se relatou presença de sintomas foi na região dos ombros, punhos, lombar, joelho e pés. Esse resultado pode ser justificado em razão da forma como esses professores exercem sua função e até mesmo devido à sobrecarga. Outro fator em comum que se pode notar é a frequência dos sintomas acometendo as mesmas regiões nesses professores, o que nos sugere que estão associados com o perfil de atividade laboral destes profissionais.


Palavras-chave


perfil epidemiológico, distúrbios osteomusculares, professores, fisioterapia

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